quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

Chapter 1 - PILOT


Era uma noite fria em Bridgeport. Existiam bastantes carros na rua, pessoas bêbadas gritando, e as boates estavam lotadas, nada fora do comum. Eu encontrava-me em minha pequena casa, do outro lado da cidade. 


Estava deitado em minha cama, com minha cabeça baixa, um cigarro na mão e com a minha boca ensanguentada. “Não, não pode ser! Como aquela bruxa pode ter feito isso comigo?”, pensei. De minha boca só saiam palavrões, e minha cabeça estava girando.


Lembrava-me de algumas horas atrás, quando tinha recebido um bilhete, assinado apenas por “B”, pedindo para eu ir ao seu encontro, em um endereço, que se encontrava em um pequeno pedaço de papel dobrado, dentro do bilhete. Eu era ingênuo e fui. 



Fique ali esperando alguém me atender, o que demorou, mas então, uma mulher apareceu, ficando parada a porta, com uma pose meio sexy.

- Bruna? Ah, se eu soubesse, poupava meu tempo. – salei. 
- Por favor, me chame de Emily. A Bruna desapareceu. – sorriu de uma forma medonha. 


Emily – ou Bruna - era uma mulher totalmente sedutora. Tinha olhos claros e cabelos claros também. Tinha também um rosto bonito e um estilo bitch. Consegue qual homem facilmente. Tinha o mundo em suas mãos.




Levantei-me da cama e fui em direção ao meu espelho, para limpar a “sujeira” que estava em minha boca. “Aquela puta!”, pensei. Não conseguia entender o porquê de ela ter feito àquilo comigo, eu era culpado de amar outra pessoa?


- Pois bem, Emily. Faça minha vinda não ser atoa. - bufei.
- Não será, prometo Bê. Agora, chegue mais perto, venha, entre! Não tenha medo. 


Entrei na casa. A casa era bonita, uma arquitetura rústica, bem interessante. Sentei-me no sofá e fiquei observando à lareira, vendo o fogo crescer.


- Quer algum drink? – perguntou-me Emily, que tinha pegado uma bebida no bar, um pouco atrás do sofá. Eu apenas fiquei calado. – Toma, não tem nada aqui, se é o que pensa. 
- Eu não confio em você. – falei, sem virar para ela.


- Ok, Bernardo. Pare de jogo duro, levante-se e venha aqui. – levantei-me e virei para ela. 
- O que quer? Fale logo, tenho coisas a fazer. – falei, bufando.


- Ok, se quer adiantar as coisas, é sua escolha. – ela virou-me e puxou-me – sua força era estranhamente grande -, e disse: – Se eu não pude lhe ter, ninguém terá. – e cravou os dentes sobre o meu pescoço, chupando meu sangue. Foi a pior sensação da minha vida.


Senti meu corpo enfraquecer, estava perdendo forças, ficando estranhamente branco e depois eu apenas vi uma tela preta. Eu tinha desmaiado. Via fios vermelhos correr, senti meu corpo queimar. Minha cabeça parecia que iria explodir. Tive vontade de gritar, mas não tive forças. 
Meu olfato estrava extremamente mais forte e eu senti vários odores, e um principalmente, o qual eu reconheceria de longe: o doce e suave perfume de Emily.


- Argh! – resmunguei, acendendo um cigarro. Sentei a borda de sua cama e pus minha mão na cabeça, preocupado. 


– E agora, o que será de mim? O que farei? EU NÃO POSSO SER UM PSICOPATA, NÃO POSSO! – eu disse, socando a parede. Lágrimas caíam em meu rosto.


Eu finalmente consegui unir forças e me levantei, e vi Emily encarando-me, com um cigarro na mão.

- SUA VADIA! O QUE FEZ COMIGO? – eu disse, irritado e apoiando no bar. 
- Não deu pra perceber, é? – disse, com um cigarro na boca. – Agora você é um vampiro, não gostou? É imortal, é uma das criaturas mais poderosas do universo. – ela fumou seu cigarro.



- Uma das? Quer dizer que existem outras? – respondi confuso e intrigado. 
- É claro. Eu, por exemplo, sou uma Bruxa, não deu pra perceber? E vampira, é claro. Minha família tem um histórico meio sobrenatural. – encarou-me.


Ela foi chegando mais perto de mim e apoiou-se no bar. 
- Ei, espera aí. Não quero ficar perto de ti. E afinal, porque você fez isso comigo, bruxa? – ironizei. 
- Simples. Você preferiu a ela, a mim. E lembra-se dela? – e ela continuou a encarar-me, ainda com seu cigarro na mão. 
- Limpe sua boca antes de falar da Ju. Culpa sua ela está morta. – falei, encarando-a e ela virou os olhos. 
- Ah, para de reclamar. – debochou. – Te fiz um favor, Bernardo. Ingratidão é feio, viu? – respondeu. 


- Você é UM MONSTRO! – e saí correndo dali. 
- Ei, Bê. – eu me virei. – Você também é agora. Não se esqueça! – ironizou Emily. 
- Vadia. – falei resmungando para mim mesmo. E fui em direção á porta, ouvindo um cochicho de Emily consigo mesmo, dizendo algo do tipo "trabalho completo".


Senti a necessidade de beber algo, estava morrendo de sede e sabia do que eu precisava: sangue. Antes de sair daquela casa, encarei uma “estátua” de gelo que me era um pouco familiar. Bobeira, pensei.


Corri daquela casa, no meu carro e achei uma bêbada, saindo de uma boate. É ela, pensei. Não havia mais ninguém na rua, e eu precisava de algo. 


Fui em direção a ela e sem pensar duas vezes, falei:

- Você, vem comigo, agora! – minha face mudara e meus olhos agora estavam vermelhos, feito sangue. 
- Ei, calma aí... Posso estar bêbada, mas não louca. – respondeu a desconhecida. 



Vendo que ela não viria, e eu necessitava de sangue, eu coloquei-a no meu ombro e levei-a para um canto, onde ninguém pudesse ver. Ela tentou fugir, mas apertei-a, fazendo-a desmaiar. 


Chegando, eu drenei totalmente o sangue dela – o que ela parecia ter gostado -, não me sentindo saciado ainda, mas uma boa parte da sede sumiu. O sangue da moça tinha gosto de álcool puro, era horrível, mas eu aguentei. Era um sabor de ferro enferrujado junto com as piores coisas do mundo. Era pior do que você possa imaginar. Parei e pensei no que acabara de fazer. Quando me dei conta, tinha virado um monstro, e um da pior espécie.
Deixei a moça desacordada ali e corri para casa.


Durante o caminho, pensamentos percorreram em minha mente. Lembrei do meu passado, o que não melhorava da situação. Estava me sentindo envergonhado, sujo. Não era possível, eu não podia ser um monstro, eu não era um monstro, pensei.


NOTA DO AUTOR: 

Bom, não ficou tão legal quanto eu esperava né, mas enfim ;_;
Como vocês podem ver, meus gráficos não são um dos melhores, muito menos minha escrita. Minhas edições são total fail também, mas to melhorando. Juro! HUIAIHUA
Isso foi feito no meio de 2012 e não gostei muito do resulto. Enfim. Logo postarei o 1x2 que também já estava na Kachu e vou começar a trabalhar com o 1x3!
Isso foi só um inicio, para vocês entenderem como foi que aconteceu e porque aconteceu.
No 1x3 tudo melhora! UAIAHUI
Enfim, espero que gostem! ♥




5 comentários:

Laura Regina disse...

Adorei Math, tá muito legal.
Espero pelo 1x2 ansiosamente u,u

Laura Regina disse...

Não tinha visto, to correndo ir ler HAHA

Laura Regina disse...

Ok Math, foi fail. Sorry

Rafa Alves disse...

PRECISA mencionar a perfeição deste capítulo?

Mateus Vasconcelos disse...

Obrigado, Laura |D

Precisa, Rafa, porque eu até agora não achei IHUAHUIAHUIAHUIAHI Mas thx :3

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